Olhemos para nossas casas. Você já reparou como desperdiçamos? Seja a água, alimentação, energia, ou até mesmo um papel que pegamos para anotar um recado. Nunca paramos para pensar como este papel chegou até nossas mãos, que caminhos teve que percorrer, e muito menos nos lembramos que este mesmo papel é um pedaço de uma árvore, de uma floresta!
A reciclagem é como uma mágica ou alquimia, tudo se transforma. O material escolhido passa por um processo, é tratado, alterado e de repente de um bolo de correspondências que estava amontoado no canto do seu armário, nasce um livreto, um bloco, um caderno, qualquer coisa que sua imaginação permitir, e o que é mais legal, é que será feito por você, terá um outro valor, e você estará contribuindo a favor da natureza.
O papel reciclado requer cerca de 74% a menos de energia e 50% a menos de água do que o papel obtido de madeira virgem.
A reciclagem de papel é antiga. Ao longo dos anos, o material mostrou ser fonte acessível de matéria-prima limpa. Com a conscientização ambiental, para a redução da quantidade de lixo despejado em aterros e lixões a céu aberto, os sistemas de reciclagem de papel evoluíram. As campanhas de coleta seletiva se multiplicaram e aumentou a ação dos catadores nas ruas, que tem no papel usado sua maior fonte de sustento.
Historia do papel:
Nos últimos anos a conscientização ambiental contribuiu para a redução da quantidade de lixo despejados em aterros e lixões a céu aberto. No material proveniente do trabalho de coleta seletiva é que se encontra a matéria-prima para produção do papel reciclado artesanal. O papel reciclado requer cerca de 74% a menos de energia e 50% a menos de água do que o papel obtido de madeira virgem. A palavra papel é originária do latim "papyrus", nome dado a um vegetal da família "Cepareas" (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era empregada, como já referido, pelos egípcios, há 2 400 anos antes de Cristo. Entretanto foram os chineses os primeiros a fabricarem o papel como o atual. Por volta do século VI a.C. os chineses começaram a produzir um papel de seda branco próprio para pintura e para escrita.
A InvençãoMinistro de vários imperadores chineses, Ts'ai Lun, é até hoje reconhecido como o inventor do papel, em cerca de 105 a.C. A maioria dos historiadores concorda em atribuir a T'sai Lun, um oficial da Corte Imperial Chinesa, a primazia de ter feito papel por meio de polpação de redes de pesca e de trapos e mais tarde usado vegetais. Esta técnica foi mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. O uso do papel estendeu-se até os confins do Império Chinês, acompanhando as rotas comerciais das grandes caravanas. Até então a difusão da fabricação do papel foi lenta. Tudo parece indicar que a partir do ano 751 d.C, quando os árabes, instalados em Samarkanda, grande entreposto das caravanas proveniente da China, aprisionaram 2 chineses que conheciam a arte do papel e a trocaram pela sua liberdade. Dai então foi possível a quebra do monopólio chinês com o início da produção de papel em Bagdá (795 d.C.). A partir daquele momento a difusão do conhecimento sobre a produção do papel artesanal acompanhou a expansão muçulmana ao longo da costa norte da África ate a Península Ibérica. Os primeiros moinhos papeleiros europeus localizaram-se na Espanha, em Xativa e Toledo (1085). Ao mesmo tempo via Sicília ou Palestina, o papel foi introduzido na Itália. Depois em 1184 chegou a França e então lentamente outros paises começaram a estabelecer suas manufaturas nacionais. Na América foi introduzido pelos colonizadores e no Brasil em 1809. A sua produção se deu desde então a nível industrial. No fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia desfazer trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina que passou a chamar-se de "holandesa", foi se propagando e chegou até os nossos dias sem que os sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado as suas idéias básicas. No fim do século XVIII, a revolução industrial amenizou a constante escassez de matéria prima para a indústria de papel e aumentou a demanda criando um mercado com grande poder de consumo. Em fins do século XVIII e princípios do século XIX a indústria do papel ganhou um grande impulso com a invenção das máquinas de produção contínua e do uso de pastas de madeira. O processo de produzir papel com vegetais, inventado por T'sai Lun (150 anos d.C.) consistia em um cozimento forte das fibras, após o que eram batidas e maceradas. A pasta obtida pela dispersão das fibras era depurada e a folha formada sobre uma armação de madeira. Sobre esse molde conseguia-se a folha celulósica mediante uma submersão do mesmo em uma tina, contendo a dispersão das fibras. Nesta lâmina de papel podia-se escrever e/ou pintar. Com algumas modificações, este processo artesanal é usado até hoje.
Nos últimos anos a conscientização ambiental contribuiu para a redução da quantidade de lixo despejados em aterros e lixões a céu aberto. No material proveniente do trabalho de coleta seletiva é que se encontra a matéria-prima para produção do papel reciclado artesanal. O papel reciclado requer cerca de 74% a menos de energia e 50% a menos de água do que o papel obtido de madeira virgem. A palavra papel é originária do latim "papyrus", nome dado a um vegetal da família "Cepareas" (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era empregada, como já referido, pelos egípcios, há 2 400 anos antes de Cristo. Entretanto foram os chineses os primeiros a fabricarem o papel como o atual. Por volta do século VI a.C. os chineses começaram a produzir um papel de seda branco próprio para pintura e para escrita.
A InvençãoMinistro de vários imperadores chineses, Ts'ai Lun, é até hoje reconhecido como o inventor do papel, em cerca de 105 a.C. A maioria dos historiadores concorda em atribuir a T'sai Lun, um oficial da Corte Imperial Chinesa, a primazia de ter feito papel por meio de polpação de redes de pesca e de trapos e mais tarde usado vegetais. Esta técnica foi mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. O uso do papel estendeu-se até os confins do Império Chinês, acompanhando as rotas comerciais das grandes caravanas. Até então a difusão da fabricação do papel foi lenta. Tudo parece indicar que a partir do ano 751 d.C, quando os árabes, instalados em Samarkanda, grande entreposto das caravanas proveniente da China, aprisionaram 2 chineses que conheciam a arte do papel e a trocaram pela sua liberdade. Dai então foi possível a quebra do monopólio chinês com o início da produção de papel em Bagdá (795 d.C.). A partir daquele momento a difusão do conhecimento sobre a produção do papel artesanal acompanhou a expansão muçulmana ao longo da costa norte da África ate a Península Ibérica. Os primeiros moinhos papeleiros europeus localizaram-se na Espanha, em Xativa e Toledo (1085). Ao mesmo tempo via Sicília ou Palestina, o papel foi introduzido na Itália. Depois em 1184 chegou a França e então lentamente outros paises começaram a estabelecer suas manufaturas nacionais. Na América foi introduzido pelos colonizadores e no Brasil em 1809. A sua produção se deu desde então a nível industrial. No fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia desfazer trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina que passou a chamar-se de "holandesa", foi se propagando e chegou até os nossos dias sem que os sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado as suas idéias básicas. No fim do século XVIII, a revolução industrial amenizou a constante escassez de matéria prima para a indústria de papel e aumentou a demanda criando um mercado com grande poder de consumo. Em fins do século XVIII e princípios do século XIX a indústria do papel ganhou um grande impulso com a invenção das máquinas de produção contínua e do uso de pastas de madeira. O processo de produzir papel com vegetais, inventado por T'sai Lun (150 anos d.C.) consistia em um cozimento forte das fibras, após o que eram batidas e maceradas. A pasta obtida pela dispersão das fibras era depurada e a folha formada sobre uma armação de madeira. Sobre esse molde conseguia-se a folha celulósica mediante uma submersão do mesmo em uma tina, contendo a dispersão das fibras. Nesta lâmina de papel podia-se escrever e/ou pintar. Com algumas modificações, este processo artesanal é usado até hoje.
Os primeiros moinhos papeleiros europeus localizaram-se na Espanha, em Xativa e Toledo (1085). Ao mesmo tempo via Sicília ou Palestina, o papel foi introduzido na Itália. Depois em 1184 chegou a França e então lentamente outros paises começaram a estabelecer suas manufaturas nacionais. Na América foi introduzido pelos colonizadores e no Brasil em 1809. A sua produção se deu desde então a nível industrial.
No fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia desfazer trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina que passou a chamar-se de "holandesa", foi se propagando e chegou até os nossos dias sem que os sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado as suas idéias básicas.
No fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia desfazer trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina que passou a chamar-se de "holandesa", foi se propagando e chegou até os nossos dias sem que os sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado as suas idéias básicas.
No fim do século XVIII, a revolução industrial amenizou a constante escassez de matéria prima para a indústria de papel e aumentou a demanda criando um mercado com grande poder de consumo. Em fins do século XVIII e princípios do século XIX a indústria do papel ganhou um grande impulso com a invenção das máquinas de produção contínua e do uso de pastas de madeira.
Há aproximadamente 15, 20 anos é que no Brasil, artistas plásticos vêem resgatando e difundindo as técnicas de produção do papel artesanal.
O papel usado como suporte para escrita é o material mais usado nos dias de hoje, embora haja ainda a permanência de outros materiais. Antes da criação do papel, em alguns países e/ou grupos humanos existiram maneiras curiosas do homem se expressar através da escrita. Na Índia, usavam as folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca. Na China os livros eram feitos com conchas e cascos de tartaruga e posteriormente em bambu e seda. Estes dois últimos antecederam a descoberta do papel. Entre outros povos era comum o uso da pedra, barro e até mesmo a casca das árvores. As matérias primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O papiro (figura ao lado), foi empregado na Antigüidade pelos egípcios na confecção de folhas, semelhantes ao nosso papel, sobre as quais escreviam e que chamavam papiro. A palavra papel provém de papiro. Os egípcios extraíam do talo do papiro finas lascas, que esmagavam, empastando-as juntas, alisando-as com auxílio de conchas, para logo em seguida enrolarem as largas faixas, assim formadas, em rolos cilíndricos. O pergaminho (figura ao lado) era muito mais resistente, pois se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra. O pergaminho de manuscrito apareceu bem antes da era cristã. Entre outras vantagens, possuía a de poder ser raspado e reescrito, dando origem aos palimpsestos. Sua difusão não foi, porém, muito rápida, pois só no século IV d.c. é que se firmou como substituto do papiro. A Idade Média é o seu período de esplendor, quando se cobre de iluminuras e dourados. A palavra papel é originária do latim "papyrus", nome dado a um vegetal da família "Cepareas" (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era empregada, como já referido, pelos egípcios, há 2 400 anos antes de Cristo. Entretanto foram os chineses os primeiros a fabricarem o papel como o atual. Por volta do século VI a.C. os chineses começaram a produzir um papel de seda branco próprio para pintura e para escrita. O papel produzido após a proclamação da invenção, diferenciava-se desse, unicamente pela matéria prima utilizada. A maioria dos historiadores concorda em atribuir a T'sai Lun, um oficial da Corte Imperial Chinesa (150 d.C.) a primazia de ter feito papel por meio de polpação de redes de pesca e de trapos e mais tarde usado vegetais. Esta técnica foi mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. O uso do papel estendeu-se até os confins do Império Chinês,
Há aproximadamente 15, 20 anos é que no Brasil, artistas plásticos vêem resgatando e difundindo as técnicas de produção do papel artesanal.
O papel usado como suporte para escrita é o material mais usado nos dias de hoje, embora haja ainda a permanência de outros materiais. Antes da criação do papel, em alguns países e/ou grupos humanos existiram maneiras curiosas do homem se expressar através da escrita. Na Índia, usavam as folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca. Na China os livros eram feitos com conchas e cascos de tartaruga e posteriormente em bambu e seda. Estes dois últimos antecederam a descoberta do papel. Entre outros povos era comum o uso da pedra, barro e até mesmo a casca das árvores. As matérias primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O papiro (figura ao lado), foi empregado na Antigüidade pelos egípcios na confecção de folhas, semelhantes ao nosso papel, sobre as quais escreviam e que chamavam papiro. A palavra papel provém de papiro. Os egípcios extraíam do talo do papiro finas lascas, que esmagavam, empastando-as juntas, alisando-as com auxílio de conchas, para logo em seguida enrolarem as largas faixas, assim formadas, em rolos cilíndricos. O pergaminho (figura ao lado) era muito mais resistente, pois se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra. O pergaminho de manuscrito apareceu bem antes da era cristã. Entre outras vantagens, possuía a de poder ser raspado e reescrito, dando origem aos palimpsestos. Sua difusão não foi, porém, muito rápida, pois só no século IV d.c. é que se firmou como substituto do papiro. A Idade Média é o seu período de esplendor, quando se cobre de iluminuras e dourados. A palavra papel é originária do latim "papyrus", nome dado a um vegetal da família "Cepareas" (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era empregada, como já referido, pelos egípcios, há 2 400 anos antes de Cristo. Entretanto foram os chineses os primeiros a fabricarem o papel como o atual. Por volta do século VI a.C. os chineses começaram a produzir um papel de seda branco próprio para pintura e para escrita. O papel produzido após a proclamação da invenção, diferenciava-se desse, unicamente pela matéria prima utilizada. A maioria dos historiadores concorda em atribuir a T'sai Lun, um oficial da Corte Imperial Chinesa (150 d.C.) a primazia de ter feito papel por meio de polpação de redes de pesca e de trapos e mais tarde usado vegetais. Esta técnica foi mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. O uso do papel estendeu-se até os confins do Império Chinês,
acompanhando as rotas comerciais das grandes caravanas. Até então a difusão da fabricação do papel foi lenta. Tudo parece indicar que a partir do ano 751 (d.C), quando os árabes, instalados em Samarkanda, grande entreposto das caravanas provenientes da China, aprisionaram dois chineses que conheciam a arte do papel e a trocaram pela sua liberdade. Daí então foi possível a quebra do monopólio chinês com o início da produção de papel em Bagdá (795 d.C.).
Ilustrações extraídas do livro “ABC des Papiers” de Karl Trobas - Graz, Austria, 1982
Nenhum comentário:
Postar um comentário